Numa sala cheia de turistas, com as paredes forradas a fotografias de fadistas e recortes de jornais, comeu-se chouriço assado, bebeu-se vinho e lá se cantou o fado.
O primeiro artista era o dono. Cantou um fado emproado, com a barriga espetada e a cabeça bem assente numa proeminente papada.
O segundo, o sr. Reinaldo, a caminho dos 92, cantou um fado ritmado, e gesticulava com as mãos a letra dos seus poemas, que ia cantando com pulinhos repenicados. Foi o meu preferido!
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