Poça das Mujas- Calheta de Nesquim
Por muitos desenhos que fizesse nunca conseguiria ilustrar a calma, a frescura e a transparência deste lugar e das suas duas "poças", onde não são precisos óculos de mergulho para ver dezenas de enormes e coloridos peixes.
Assim sendo...fica à imaginação de cada um!
Assim sendo...fica à imaginação de cada um!
A água no porto de Nesquim é igualmente translúcida e o banho é qualquer coisa a não perder!!:))
Gastronomia à parte...
Eu adoro os Açores. E adoro o Pico. E o Corvo. E todas as ilhas! Mas uma coisa é certa: come-se muito mal !E é uma pena. Sim, eu sei, há excepções e, em São Miguel, as coisas não são assim. Valham-nos as lapas e os polvos, que esses sim, sabem-nos cozinhar :)
(Atenção: o desenho do golfinho é do guardanapo de papel)
(Atenção: o desenho do golfinho é do guardanapo de papel)
Mestres Baleeiros
Foi com grande encantamento que me deixei levar pelas histórias destes dois antigos baleeiros, num café da Calheta de Nesquim: o Sr. Almerindo e o Sr Trindade.
O desenho foi-se construindo entre algumas imperiais, devagar, a passo e passo, a par dum imaginário enriquecido pelas recordações da baleação que foram surgindo, puxadas com muita arte pelo Sr. Furtado, emigrante nos Estados Unidos, que nos quis presentear com as histórias dos seus amigos baleeiros, que já conhece de cór mas que gosta de exibir, com um brilho nos olhos.
"Naquele tempo havia muita pobreza e a baleação era o único sustento das famílias. Agora é fácil falar- diz referindo-se aqueles que hoje criticam os antigos baleeiros -mas eram tempos muito duros..."
É difícil imaginar a árdua vida de várias gerações que, só tendo o mar e as baleias, precisavam de enfrentar imponentes colossos, dentro dum pequeno bote no meio do oceano.
Orgulhosamente, o senhor Almerindo - que foi afinal um lindo homem, igual ao Gregory Peck! - levou-nos à sua arrecadação onde, como num museu, guarda toda a herança material do seu passado na faina baleeira: os instrumentos, os barcos, os prémios, e os artigos sobre ele escritos em diversas publicações, desde o jornal regional ("Almerindo Lemos emigrou para os USA mas o seu coração está no Pico") ao National Geographic!
A sua peça preferida é o tripé para a vigia das baleias e é ali sentado que, depois de mimar o movimento corporal outrora tantas vezes feito, fica a contar intermináveis e maravilhosas histórias dos longinquos tempos da sua juventude.
Do desenho, gostou muito e, no dia seguinte, pediu-mo para o mostrar aos amigos do café.
O desenho foi-se construindo entre algumas imperiais, devagar, a passo e passo, a par dum imaginário enriquecido pelas recordações da baleação que foram surgindo, puxadas com muita arte pelo Sr. Furtado, emigrante nos Estados Unidos, que nos quis presentear com as histórias dos seus amigos baleeiros, que já conhece de cór mas que gosta de exibir, com um brilho nos olhos.
"Naquele tempo havia muita pobreza e a baleação era o único sustento das famílias. Agora é fácil falar- diz referindo-se aqueles que hoje criticam os antigos baleeiros -mas eram tempos muito duros..."
É difícil imaginar a árdua vida de várias gerações que, só tendo o mar e as baleias, precisavam de enfrentar imponentes colossos, dentro dum pequeno bote no meio do oceano.
Orgulhosamente, o senhor Almerindo - que foi afinal um lindo homem, igual ao Gregory Peck! - levou-nos à sua arrecadação onde, como num museu, guarda toda a herança material do seu passado na faina baleeira: os instrumentos, os barcos, os prémios, e os artigos sobre ele escritos em diversas publicações, desde o jornal regional ("Almerindo Lemos emigrou para os USA mas o seu coração está no Pico") ao National Geographic!
A sua peça preferida é o tripé para a vigia das baleias e é ali sentado que, depois de mimar o movimento corporal outrora tantas vezes feito, fica a contar intermináveis e maravilhosas histórias dos longinquos tempos da sua juventude.
Do desenho, gostou muito e, no dia seguinte, pediu-mo para o mostrar aos amigos do café.
Take a walk on the wild side...
No Pico, como em quase todas as ilhas dos Açores podem fazer-se percursos maravilhosos que proporcionam momentos de contacto com a natureza de rara proximidade e intensidade. Este passeio da "Lagoa do Capitão" é um deles.
Outro, mais clássico e radical, é a subida ao Pico mas, para esse, cometi um imenso sacrilégio: resisti com todas as minhas forças a levar um caderno e uma caneta, já que o seu peso poderia ser fatal na minha provecta idade ;-). Foi pena, mas se tivesse uma grama a mais, talvez não chegasse até ao cume, o que foi uma experiência e tanto!
O desenho é de memória, com fotografia a ajudar, para ficar de recordação
Ainda assim, sabem onde se pode trocar de pernas?
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