D. Zélia. vende peixe na banca da D. Manuela
Fui ao mercado de Alvalade e, como sempre, apeteceu-me desenhar pessoas, mais própriamente vendedoras que, por causa do frio, estavam ricas em golas, camisolas e xailinhos que lhes davam um colorido especial.Todas elas estão ali há muitos anos e todas foram muito simpáticas. Entre "ai menina, isto dantes é que era bom, agora não se vende nada", risinhos envergonhados e "veja lá não me faça muito gorda", uma disse: " Eu já vi esta menina ontem, não foi?". Disse que não e ela: "Ah! É que ontem também andava assim uma, com um cadernito, tal qual assim, ao pé do Museu da Cidade." . Quem será a minha sósia?
A riqueza das salas de espera...
Nas salas de espera de hospital as horas passam devagar, mas as personagens de fundo ajudam a passar o tempo!
Uns jogam jogos absurdos, outros espreitam o telemóvel dos vizinhos, outros dormitam...
Uns jogam jogos absurdos, outros espreitam o telemóvel dos vizinhos, outros dormitam...
Enquanto alguns homens lêem o jornal, há velhotas que remexem incessantemente nas carteiras... uns ficam em silêncio, e muitos metem conversa com o vizinho do lado...
Alguns não resistem e adormecem profundamente...e uma senhora incansável, mestra na arte de fazer voz adoentada, liga a meio mundo e, fungando e pigarreando anuncia "Estou aqui nas urgências, vim pedir mais baixa filha, que não me sinto nada bem.."
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