Fui fazer o chek-in dumas francesas numa das casas Airbnb da minha irmã, na Mouraria.
Enquanto não vinham tentei fazer a sala (que tem uns degraus que levam a...lado nenhum !!!).
E é numa destas paredes que estão os meus quadrinhos, he he:
Miraflores...
A entrada, em baixo, branca e imaculada, parece de um templo budista. As aberturas ovais, em cima, parecem de um qualquer edifício dos anos 80. Entre o supositório e o foguetão é, afinal, só uma igreja católica... Miraflores não é certamente Brasília...
Guilherme, a uma oral de ser licenciado em Direito!
A estudar para a oral de Direito que lhe falta para ser Licenciado, o Guilherme anda na rua, dum lado para o outro, com as suas folhas na mão, a repetir para dentro tudo aquilo que tem de empinar.
As expressões da sua cara deixam facilmente adivinhar os seus pensamentos .
Se num momento respira um "Sim, sei tudo!" , calmo e tranquilizante, no segundo seguinte é assaltado por uma dúvida de última hora que lhe põe os cabelos em pé e o deixa momentaneamente baralhado para, segundos depois, transparecer um "Senão, vejamos..." que rapidamente o securiza.
Boa sorte Guilherme!
(a)Riscar o Património
Ontem foi dia de (a)Riscar o Património : uma iniciativa da Direcção-Geral do Património Cultural e dos USkP, integrada nas Jornadas Europeias do Património, e que aconteceu em várias cidades do país às 14h30.
Este ano o tema foi o “Património Industrial e Técnico”.
Em Lisboa, o encontro foi na Lx Factory.
Em todos os encontros, sinto uma pressão que não sei definir muito bem, mas que me "tolhe" os riscos.
Nunca faço nada de jeito, nada me sai espontâneo ou fluido e não sei dizer porquê.
Talvez fique inibida por estar ao lado dos "boss's", ou por saber que, mais tarde ou mais cedo, alguém vai ver o que estou a fazer ou, simplesmente, porque há um tempo limite me põe num certo stress.
Ontem ainda foi pior: na verdade, eram centenas de pessoas a desenhar ao mesmo tempo por Portugal inteiro, incluindo ilhas. É fantástico, não é?
Comecei por tentar edifícios...
Descontente, atirei-me às texturas das paredes:
Este ano o tema foi o “Património Industrial e Técnico”.
Em Lisboa, o encontro foi na Lx Factory.
Em todos os encontros, sinto uma pressão que não sei definir muito bem, mas que me "tolhe" os riscos.
Nunca faço nada de jeito, nada me sai espontâneo ou fluido e não sei dizer porquê.
Talvez fique inibida por estar ao lado dos "boss's", ou por saber que, mais tarde ou mais cedo, alguém vai ver o que estou a fazer ou, simplesmente, porque há um tempo limite me põe num certo stress.
Ontem ainda foi pior: na verdade, eram centenas de pessoas a desenhar ao mesmo tempo por Portugal inteiro, incluindo ilhas. É fantástico, não é?
Comecei por tentar edifícios...
Descontente, atirei-me às texturas das paredes:
E por fim, tipo salvação, e para desdramatizar e me pôr mais animada, fiz uns pormenores mais alegres:
Um Filme do Vasco
O Vasco fez, mais uma vez, um filme com a sua visão das férias
(Filmado com Sony a7s e Rollei Planar 50mm, Nikkor 35-80mmm e Vivitar 19mm).
(Filmado com Sony a7s e Rollei Planar 50mm, Nikkor 35-80mmm e Vivitar 19mm).
São só 3 minutos, e prometo que vale a pena ;)
Patti Smith
Não, não levei caderno!
Para estar mais à vontade.
Porque me iam doer as costas. Porque não ia haver luz. Nem espaço.
Porque não ia conseguir. E outras parvoíces.
Arrependi-me, claro está!
Então agora fechei os olhos. Do que me lembro de ontem? Das mãos no ar. Das poses dela. Da sua energia. Dos músicos. Da luz azul. Do escuro. Dos seus cabelos brancos. Da música, da poesia...
E agora: 3...2...1 Começar!!!
De castigo, para aprender, tentar descrever tudo isto apenas em 2 minutos. Como se lá estivesse. Ficou assim:
Largo dos Trigueiros, Mouraria
Fui ter com a minha irmã à mouraria e, enquanto esperava no Largo dos Trigueiros, resolvi começar um desenho. Não sabia no que me ia meter, tantas eram as perspectivas, as esquinas, os becos, os beirais...Mouraria, acho que nunca mais! ;)
Fuck! Not again...
Ontem fui a Lisboa. Parecia uma invasão. Parei 5 minutos, a fazer isto, talvez a ver se sublimava sentimentos pouco nobres que se iam instalando e que não me apetece enumerar...
Geografia, enquanto o peixe não morde...
Quando ontem saí do comboio, no Cais do Sodré, ainda tive tempo de ir à beira rio, onde estavam estes velhotes a pescar.
Amigos, é certo, não paravam de teimar um com o outro, com um laivo de embirração recíproca, própria de quem se conhece e atura há muito tempo. Discutiam sobre a localização de Montalegre. Não sei se as frases eram exactamente estas, mas achei graça à forma como debitavam, ao despique, as províncias de Portugal como certamente aprenderam na "instrução primária". Minho, Trás-os -Montes, Alto Douro, Douro Litoral, Beira Alta, Beira baixa...
Convicto da sua certeza , mas incapaz de convencer o outro, rematou um deles para o seu lado: "E hei-de trazer o mapa!" ao que o outro resmungou com desprezo: "E ele a dar-lhe!".
Chegou o 36, e tive que me ir embora.
Desenho Cego e Desenho Zarolho
Hoje o Pedro Loureiro ensinou-nos muita coisa sobre desenho cego e propôs, entre outras coisas, que desenhassemos pessoas com recurso a esta técnica.
Nos primeiros desenhos tentei cumprir à risca as instruções: NUNCA olhei para o papel e raramente interrompi a linha ou levantei a caneta.
Dados os resultados desastrosos - e ficam aqui as minhas desculpas aos modelos :) - nos segundos desenhos não resisti a um pouco de batota e olhei de vez em quando para o papel, para posicionar a mão...Não foram cegos mas, pelo menos, foram desenhos "zarolhos"...
E no último, com as pressas, tive que abrir um olho. ;)...
Nos primeiros desenhos tentei cumprir à risca as instruções: NUNCA olhei para o papel e raramente interrompi a linha ou levantei a caneta.
Dados os resultados desastrosos - e ficam aqui as minhas desculpas aos modelos :) - nos segundos desenhos não resisti a um pouco de batota e olhei de vez em quando para o papel, para posicionar a mão...Não foram cegos mas, pelo menos, foram desenhos "zarolhos"...
E no último, com as pressas, tive que abrir um olho. ;)...
Desenhar na Ajuda
Gosto muito de desenhar na Ajuda.
Hoje fui ao Largo da Memória e desenhei mais uma vez a sua Igreja:
Hoje fui ao Largo da Memória e desenhei mais uma vez a sua Igreja:
Depois passei na Rua do Jardim Botânico e arrisquei mais um desenho...
Só para treinar?
Na praia o que não falta são pessoas, modelos vivos, de todos os tamanhos, de todas as idades, mais inertes ou mais hiperactivos. Abundam as posições, os trejeitos, os esgares e é quase irresistível sacar do caderno e da caneta. Só assim, só a linha, só para treinar...e porque é bom!
Às vezes ainda dá para pôr um bocadinho de côr
E agora os primeiros em versão colorida, já em casa
Raúl Lino
Muito, muito rapidamente, não resisti a rabiscar esta casa Raúl Lino de que tanto gosto...Um dia hei-de voltar com tempo...
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