A surfar com o João Catarino
Uma oficina do João Catarino não se pode perder! Ainda por cima cá, no Chiado, não no Brasil ou em Chicago!
Em cada proposta, em cada desenho, é inegável que todos passam por uma dose de sofrimento quase masoquista. Mas a verdade é que, a par desse sofrimento, sabe muito bem tentar embarcar na onda do João Catarino. Enquanto ele faz floaters, cut backs , aéreos e360º, nós embicamos, enrolamo-nos, perdemos a prancha e engolimos pirolitos.
Mas a boa disposição do João é tão contagiante, que não deixa que os nossos fracassos nos esmoreçam . Pelo contrário - pelo menos para mim - a vontade de aprender aumenta. Talvez para a próxima, quem sabe, já me consiga pôr de pé na prancha!
esta foi a minha trapalhada:
No fim, uma banda instalou-se e muitos fomos os que nos sentámos , agora sim descontraidamente, a desenhá-la
E como achei que tanto sofrimento merecia ser recompensado, enviei um SMS aos meus filhos a desafiá-los para um gelado no Da Vero, no Largo de São Paulo.
Enquanto esperava pelo Vasco, pelo Luís, pelo João e pela Caetana fiz mais uma tentativa de cumprir a proposta do grande Mestre Catarino.
Em cada proposta, em cada desenho, é inegável que todos passam por uma dose de sofrimento quase masoquista. Mas a verdade é que, a par desse sofrimento, sabe muito bem tentar embarcar na onda do João Catarino. Enquanto ele faz floaters, cut backs , aéreos e360º, nós embicamos, enrolamo-nos, perdemos a prancha e engolimos pirolitos.
Mas a boa disposição do João é tão contagiante, que não deixa que os nossos fracassos nos esmoreçam . Pelo contrário - pelo menos para mim - a vontade de aprender aumenta. Talvez para a próxima, quem sabe, já me consiga pôr de pé na prancha!
esta foi a minha trapalhada:
Enquanto esperava pelo Vasco, pelo Luís, pelo João e pela Caetana fiz mais uma tentativa de cumprir a proposta do grande Mestre Catarino.
La panchina dei pensionati
Estive em Roma, não chegou a 40 horas. Como se costuma dizer, fui num pé e vim no outro mas, fartei-me de desenhar ! Roma pede um estilo de desenhos que não estou habituada a fazer, mas a sério que me esforcei.
A beleza da cidade é de tirar o fôlego, o passado glorioso e milenar faz-se sentir a todo o instante, em cada esquina há obras de arte que nos deixam extasiados. As cores quentes, a diversidade de ocres, as patines das paredes, as estátuas, as fontes fazem de Roma o paraíso de qualquer um que goste de desenhar.
Deixo aqui alguns dos desenhos que mais gostei de fazer : um, na Praça Santa Maria em Trastevere; outro, na Piazza Navona; o último, no Guetto. Fiz este desenho sentada num banquinho cheio de velhotes reformados. Ao meu lado, um telemóvel tocou. O meu "vizinho" atendeu. Era a sua filha, a combinar vir buscá-lo para almoçar.
Dove sei? -perguntou ela.
Sono qui, in Pórtico d'Óttavia - respondeu ele, com voz fininha, trémula e pausada.
Ma dove?- insistiu ela.
Qui, seduto nella panchina dei pensionati. Va bene, ti aspetto qui.- respondeu feliz o meu vizinho, com um sorriso tranquilo.
A beleza da cidade é de tirar o fôlego, o passado glorioso e milenar faz-se sentir a todo o instante, em cada esquina há obras de arte que nos deixam extasiados. As cores quentes, a diversidade de ocres, as patines das paredes, as estátuas, as fontes fazem de Roma o paraíso de qualquer um que goste de desenhar.
Deixo aqui alguns dos desenhos que mais gostei de fazer : um, na Praça Santa Maria em Trastevere; outro, na Piazza Navona; o último, no Guetto. Fiz este desenho sentada num banquinho cheio de velhotes reformados. Ao meu lado, um telemóvel tocou. O meu "vizinho" atendeu. Era a sua filha, a combinar vir buscá-lo para almoçar.
Dove sei? -perguntou ela.
Sono qui, in Pórtico d'Óttavia - respondeu ele, com voz fininha, trémula e pausada.
Ma dove?- insistiu ela.
Qui, seduto nella panchina dei pensionati. Va bene, ti aspetto qui.- respondeu feliz o meu vizinho, com um sorriso tranquilo.
Blitz de Roma
Quando o turismo é aos magotes é isto que se vê dos sítios mais icónicos das cidades.
Outros sítios têm tanta, mas tanta gente, que parecem ornamentos duma árvore de Natal. Era assim, na Praça de Espanha, sob um céu a ameaçar tempestade
As mãos...
Em Óbidos, Lluisote (não sei como se escreve) falou-nos sobre a importância das mãos e da sua expressividade no desenho. Propôs que desenhássemos as mãos de alguém, depois a cara, e no fim ligássemos tudo. depois, aqui com a pobre da Paula Cabral, que me deve estar a espetar alfinetes, o exercício era semelhante: 1ºmãos; 2º pés, 3º cara, e só no fim ligar tudo. Foi no que deu...
Subscrever:
Mensagens (Atom)