Entrevista no Porto

Se alguém quiser pode ver uma peça sobre o Simposio no Porto  e sobre Urbansketching
                                                                   
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Simposio IV- O wokshop da Suhita


-No Workshop da Suhita sobre desenhar pessoas - aliás o único que fiz -  e que me lembrou o quanto o desenho deve ser rápido, espontâneo e despertensioso







Simposium III-Quando "não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí"

Ou seja, quando me apetece andar sózinha, a desenhar o que me dá nas ganas :
-As eternas casas e janelas...


-Um sítio muito simpático, com coisas vintage, onde várias vezes almocámos ou descansámos

Simposium II- Tentativas falhadas de desenhar pessoas, só porque me apetece

-Ao jantar

-Ao som de centenas de gaivotas na Ribeira


- A tentar imitar a página ao lado com as pessoas que estavam na esplanada

- Dezenas se sketchers a desenhar, conversar ou descansar no Drink and Draw 
ao pé do Cubo da Ribeira

-A tentar aproveitar uma página estragada com um desenho na Ribeira

Simposium Porto - Propostas

Chamem-lhe o que quiserem - Sketch Crawl, Sketch Walk , Sketch Walk alternativo, Night Sketch, Skit Sketch ou Big Sketch - vai tudo dar ao mesmo: desenhar muito, em grupo, com boa disposição, e vontade de aprender e fazer mais e melhor.
Sem tempo para grandes reportagens, vou pondo aqui, um pouco por temas -  os meus desenhos do Simpósio Internacional dos UrbanSketchers no Porto.

Neste post ficam os desnhos feitos a partir de "propostas" de sítios concretos

-Nas caves de vinho do Porto Poças

- À noite, na Livraria Lello




-Dois "takes" na Praça dos Leões




-Na estação de S. Bento


- O "Sketch qualquer coisa" no Passeio das Virtudes







-A tentar meter 800 desenhadores na av. dos Aliados dentro do meu caderno











PICO III

Pedra preta, mar azul e três filhos juntos por 5 dias : só pode ser milagre :)


PICO II

Peixes oferecidos pelos vizinhos, sardinhadas comunitáriaas, esplanadas e vistas  lindas: É o Pico! 






PICO I

Tive a sorte de poder estar uma semana no Pico a "recarregar baterias". É das ilhas que mais gosto, onde melhor se descansa, onde se tomam os melhores banhos e onde sobra tempo para tudo.... até para desenhar, claro!
 Fiquei numa casa com uma imensa vista para o mar (o que não é difícil), para S. Jorge e para terrenos agrícolas separados por murinhos de pedra vulcânica, cuidadosamente tratados e onde os donos  andavam muitas vezes  a apanhar batatas. Nos dias de bom tempo ainda se via a Terceira, ao longe!






Seia

E já que estava em Seia...desnhei a vista, o largo da Misericórdia, e a Igreja...



ser pastora por um dia

Na festa da Transumância, em Seia, permitem que se acompanhe os pastores e as suas ovelhas na subida à Serra da Estrela, onde eles  permanecerão até quase ao fim  do Verão.
É uma experiência única, pela sua autenticidade, que nos mostra vidas e realidades tão distantes das nossas e  é como um mergulho nas práticas ancestrais que estes pastores conseguem manter tão vivas e enraizadas ainda nos dias de hoje.
Nas primeiras horas, de manhã cedo, um nevoeiro intenso abateu-se sobre a encosta  e tudo era tão bucólico que parecia irreal - coisa que os meus pobres desenhos, (não só por serem feitos em andamento), nunca conseguiriam captar




 Pena é que todo o percurso, sem excepção, seja acompanhado de árvores e arbustros queimados que  nos  evocam realidades tão tristes



E se esta festa é,  acima de  tudo, uma homenagem aos pastores - que se apresentam impecáveis nos seus trajes de burel, e exibem com orgulho os seus rebanhos, de centenas de animais que muitas vezes dispersam e que  os cães ajudam a juntar - também eu os quis então homenagear no meu caderno!


Meti conversa com o Sr.João. Traz 280 ovelhas dele, e outras  100 que são de um primo. Voltou de Moçambique a seguir ao 25 de Abril e teve que se dedicar a isto. Um dos seus filho - o que vai lá à frente e o único a nascer cá - ajuda-o. Hoje não vai ficar na Serra. Vai lá levá-las mas volta para Seia, que jã não tem idade para isso


A meio caminho, na Póvoa Velha, houve um pqueno almoço na rua, só com produtos locais, acompanhado de uma banda de música tradicional

À hora de almoço, ao pé da Ermida da Sra do Espigueiro, foi montada uma tenda, onde pastores e curiosos se cruzaram a almoçar, 

E a seguir ao almoço, num pasto plano e verdinho, o rebanho descansou,




Depois foi ir a pé até ao Sabugueiro, por caminhos altaneiros e lindos, debaixo duma chuvinha que impediu qualquer desenho.
Obrigada à Camara de Seia. 
E obrigado aos pastores e à sua transumância sem a qual não teriamos queijinhos tão bons nas nossas casas:)