Observam-se, com extraordinária riqueza, os mais diferentes estilos relacionais entre pais e filhos e os diversos rituais adoptados no momento da despedida.
Estão em palco sentimentos de segurança, movimentos de autonomia, desejos de aprender, de conhecer, de socializar, de brincar e de crescer mas também, inversamente, inseguranças, medos, dependências emocionais, dificuldades e fragilidades. Tanto dos filhos, como dos pais.
Ao fazer este desenho, lembrei-me que estava, segundo a expressão do Pedro Loureiro,
“a desenhar de olhos bem abertos” ,
mas talvez o mais correto, neste caso, seja dizer que tentei
“ olhar (a realidade externa) com olhos de ver (a realidade interna)”.
E o que saiu no papel talvez seja o menos importante…
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