"Porque será que me cruzo constantemente com pessoas perdidas, insólitas, extravagantes? Porque fico hipnotizada por atitutes singulares, estranhas e surreais? Porque me emociona a loucura, a estravagância, a bizarria? ... "
É tudo isto que penso enquanto, na rua, desenho este rapaz tão novo, tão bonito e bem vestido, que tem a vida embrulhada dentro dum saco de plástico, que fica parado no tempo com dois espelhos, um na frente outro por cima dos ombros, a observar fixamente a sua nuca, que se imobiliza por largos minutos com o corpo em desiquilíbrio enquanto limpa meticulosamente a cabeça da máquina de barbear com que provavelmente terá rapado o cabelo, que levanta os braços ao céu e estáticamente estende uma camisa ao sol, qual estendal humano...
E lembro-me de Mário deSá Carneiro.
É tudo isto que penso enquanto, na rua, desenho este rapaz tão novo, tão bonito e bem vestido, que tem a vida embrulhada dentro dum saco de plástico, que fica parado no tempo com dois espelhos, um na frente outro por cima dos ombros, a observar fixamente a sua nuca, que se imobiliza por largos minutos com o corpo em desiquilíbrio enquanto limpa meticulosamente a cabeça da máquina de barbear com que provavelmente terá rapado o cabelo, que levanta os braços ao céu e estáticamente estende uma camisa ao sol, qual estendal humano...
E lembro-me de Mário deSá Carneiro.
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